RÁDIO SBSR.FM EM SINTONIA •
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Dia
É impossível resistir ao talento de IAN depois de nos cruzarmos com a
sua música. Depois da edição do primeiro EP, e de ter aberto nos Coliseus de
Lisboa e Porto os concertos dos The Gift, IAN atuou em palcos internacionais
como o Clube Sixteen Tons, em Moscovo, e o Museu Erarta de São Petersburgo.O EP
“Seguir em Frente” foi a segunda investida de IAN. Temas como “Spring or
Desire”, “Stop Stop Never” e “No Name” revelavam que o violino era o seu maior
cúmplice. De resto, é o violino que também a acompanha profissionalmente, todos
os dias, na Orquestra da Casa da Música do Porto. Como se percebe, no percurso
de Ianina Khmelik (IAN) nada foi estático, e é precisamente essa a sua
constante. Achar que “o resto está sempre por fazer” e acreditar que o caminho
é sempre em frente. E é seguindo o mesmo espírito que edita o seu primeiro
disco: "Raivera". São nove canções sob a epígrafe do filósofo Arthur
Schopenhauer: “É difícil encontrar a felicidade dentro de nós mas é impossível
encontrá-la noutro lugar”. Com produção de Nuno Gonçalves, este registo de
estreia conta com pérolas como "Again", "Boarding Now" ou
"Vera".
Em palco IAN está só. Como se de um desafio se
tratasse. Um palco, um violino, uma voz, um piano, uma série de luzes led
pequenas a brilhar, efeitos e máquinas. A IAN em palco está só. Ela e a sua
música. E isso enche o espaço. Tem ainda um vídeo detalhadamente tratado. Em
palco IAN está só... Mas ela, a música e a imagem estão lá... está lá tudo.
Quando nos damos conta afinal de contas o palco de IAN está cheio. Cheio de
elegância, de modernidade, de estranheza, de solidão e vivências, de alegrias e
tristezas, de inconformismos e inconformidades, de problemas e soluções... Na
solidão ouvimos vozes em várias línguas... companheiros que falam em off. Depois
há a viagem e as viagens que vamos descobrindo ao longo dos temas... RAIVERA é
um exercício de liberdade. Liberdade de escolher caminhos nem sempre óbvios. Em
palco esses caminhos são ainda mais contundentes. As viagens de IAN em palco
começam sós, mas rapidamente nos juntamos à viagem, sentamo-nos ao lado dela,
olhamo-la nos olhos e deixamo-nos às vezes dançar... IAN em palco está só a
fazer aquilo que mais gosta.... e isso é sobretudo liberdade.